O salto qualitativo na sala de aula, com a introdução de programas de computador que avancem na aprendizagem do aluno, depende do acesso dos professores aos avanços técnicos/científicos. Não apenas universalizar o acesso mas conquistar a universalização do conhecimento e da formação.
Cabe ao professor permanecer como agente de formação, indispensável na experiência educativa do aluno e não apenas como transmissor de informações e habilidades necessárias a essas aquisições. O professor é alguém que interage com o aluno de forma a facilitar suas experiências educativas e a instigar sua imaginação. O computador, apesar de seus inúmeros recursos, tem limites precisos e irreversíveis. Abrem-se assim novas perspectivas para o trabalho do professor, desde que se disponha a trabalhar com os alunos em um plano criativo e inventivo.
Hoje não se coloca mais a questão do conhecimento técnico para o uso eficiente e correto do computador, mas deve-se indagar como essa ferramenta se ajusta ao processo de socialização do aluno e qual o preparo, no caso do professor para que consiga minimizar e superar possíveis distorções com relação aos objetivos sociais e individuais da escolarização.
Autoras: Célia Pezzolo de Carvalho e Marisa Ramos Barbieri - USP
Fonte: Comunicação e educação, São Paulo, (9): 18 a 22, maio/ago.1997
Caros encantadores... aqui compartilharemos e interagiremos com os demais educadores interessados nesse novo mundo de tecnologias que vem avançando na área da educação. Nosso tema quer provocar nos educadores, uma nova maneira de olhar a educação através das "janelas virtuais". Convidamos para um reencantamento pelo ato de educar, propondo aos educadores, a partir de uma formação digital, dinamizar e qualificar suas aulas nos novos cenários pedagógicos, como em um passe de mágica.